Nossa verdade.


Ivone Lara da Costa, assistente social, trabalhou no Centro de Psquiatria Nacional - RJ, conta que um de seus pacientes chamava-se Ribamar, apelidado de "chorão", era um excelente saxofonista, e vivia abandonado, sem familia, amigos ou conhecidos, afim de saber as origens do cidadão, procurou auxílio na Prefeitura do Rio de Janeiro, onde um colega de trabalho localizou o paradeiro da família, Morro da Mangueira, lá estando foi informar sobre o paradeiro do homem, descobriu que a família o exclúia e desdenhava porque ele era músico, sabendo disso Dona Ivone Lara, (como era conhecida), procurou a ordem dos músicos ;

"...fui lá e procurei sebastião ferreira, diretor da ordem dos músicos na época, fui pedir um auxílio, uma ajuda para o Ribamar, e ele conseguiu um dinheirinho um tipo de previdência pra ele, quando a família soube disso, foi lá na clínica, queriam um pouquinho também, iam levar o Ribamar de lá e aquelas coisas todas..."

Entrevista concedida à radio Senado, 2011, Bra.


"Eu ja tocava cavaquinho quando eu tinh 9 anos, e tinha um tio meu que me exibia pros amigos no samba lá do bairro, ele tocava trombone fazia os choros e me ensinou a acompanhar, pros outros era uma beleza, mas pra mim eu ouviu aquilo todo dia, se mudasse aquilo eu não sabia mais nada."

Primeiro disco de Dona Ivone Lara: